Despertador: como era a vida sem ele?

Você é um adepto do modo soneca? Todos os dias tem dificuldade de sair da cama no horário? Saiba que isso sempre foi um problema que acompanhou a humanidade, sendo inventados vários métodos, de simples a complexos, para solucionar essa questão.

Conheça as metodologias utilizadas antes de existir o despertador como o conhecemos hoje, pois afinal, como era a vida sem despertador?

1. Galo

Desde a pré-história, utilizar um galo como despertador era uma prática comum. O canto matinal do galo servia como um despertar gentil, marcando o início do dia e oferecendo uma maneira natural de acordar antes do amanhecer, porém não muito precisa. Esse método é utilizado até hoje, principalmente em regiões rurais.

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Fonte: Reprodução / Pinterest-Pássaros e Animais

2. Urina

Também desde a pré-história era comum as pessoas tomarem bastante água antes de dormir, fazendo com que fosse impossível passar muito tempo na cama devido a necessidade de levantar para urinar. Existem registros do uso dessa técnica por nativos dos Estados Unidos até o século XX. Porém esse método também é impreciso.

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Fonte: Reprodução / Pinterest-pngtree.com

3. Clepsidra

Na Idade do Bronze (3300 a.C. a 1200 a.C.), egípcios e babilônicos tinham clepsidras, relógios baseados em recipientes que deixavam a água pingar, que possibilitavam instalar um alarme para quando o nível da água chegasse a determinado ponto. O alarme era um gatilho que quando ativado fazia com que uma catapulta lançasse uma pedra em um prato de metal.

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Fonte: Reprodução / megacurioso.com.br

4. O Método de Platão

O filósofo Platão relata em seus escritos que utilizava a clepsidra com uma espécie de apito em um vaso para o qual escorria a água. Quando o recipiente enchia de água o líquido gotejava por um funil estreito até a parte central encher e forçar o ar a sair por uma pequena abertura, emitindo um apito. Ele desenvolveu esse sistema para que ele não se atrasasse para as aulas que dava de madrugada.

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Fonte: Reprodução / aventurasnahistoria.uol.com.br

5. Sinos de igrejas

Outro método foi contar com os sinos das igrejas. O uso do equipamento pelo cristianismo é atribuído a São Paulino de Nola, bispo de Campânia, Itália, entre os séculos IV e V. Antigamente essa era uma das únicas formas das pessoas terem alguma noção de horário.

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6. Alarme de vareta

Os relógios na Idade Média serviam apenas para marcar as horas. Porém o cientista Taqi al-Din Muhammad ibn Ma’ruf (século XVI), habitante de Constantinopla, desenvolver um relógio com buracos na parte da frente em sua marcação de horas. A pessoa tinha que acoplar um pino no buraco da hora desejada para ele tocar uma espécie de alarme. Para a época foi um grande avanço.

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Fonte: Reprodução / Pinterest-flickr.com

7. Despertador humano

Na época da Revolução Industrial, ser despertador era uma profissão. Eles acordavam seus clientes na hora combinada com o horário que estava afixado na porta ou janela. Grandes fábricas contratavam seus próprios despertadores, garantindo que os empregados chegassem na hora certa para trabalhar. A prática seguiu até a década de 1970.

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Fonte: Reprodução /Pinterest-ceslava.vom

8. O apito da fábrica

Também na Revolução Industrial, os empregados geralmente moravam próximo às fábricas nas quais trabalhavam e acordavam o apito das chaminés.

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Fonte: Reprodução /Pinterest-flickr.com

9. O primeiro despertador

Morador de New Hampshire, EUA, Levi Hutchens desenvolveu em 1787 um despertador compacto, envolto em uma caixa de madeira, na qual um sino tocava na hora programada. O único problema era que ele era fixo às 04:00 da manhã, quando Levi costumava acordar.

Em 1847, o francês Antoine Redier se tornou o primeiro a patentear um alarme ajustável a qualquer horário. Mas com o registro não cruzou o globo, em 1876, o americano Seth E. Thomas solicitou a patente de sua versão. Com isso, os despertadores programáveis chegaram à população. Na virada do século, o formato de um disco com sinos em cima já estava estabelecido.

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Fonte: Reprodução / Pinterest-todocoleccion.net

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Fonte: Aventuras na História, Mega Curioso.

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